O RJTV, jornal do Rio de Janeiro da Rede Globo, tanto na manhã de hoje como nos dias anteriores, continua insistindo numa pequena mentirinha...

Os problemas do Metrô (Rio) começaram após a inauguração da integração Pavuna Botafogo.
Usando linguagem popular, ouso perguntar: tá de sacanagem? A inauguração da referida integração ocorreu no fim de dezembro de 2009. Sem fazer muito esforço para desmascarar a mentira, o leitor poderá constatar neste blog duas postagens:PROTESTO A FAVOR DOS CARIOCAS
e
PROTESTO CONSCIENTE
Duas postagens com data de 28 de novembro de 2009, relatando problemas ainda mais antigos e bem conhecidos por todo usuário do (des) serviço carioca. Já naquele novembro, Ariadne Jacques, professora da FACHA e da UFRJ, definiu bem a situação:
"O que está acontecendo no metrô e nos trens urbanos do Rio de Janeiro é um verdadeiro deboche para com os clientes que pagam tarifas de Europa e recebem serviços de quinto mundo."
Assim sendo, não é menor o deboche do RJTV dizer que os problemas do metrô carioca se iniciaram com a integração Pavuna-Botafogo. Obra mal feita e não fiscalizada, feita a toque de caixa apenas para ganhar mais 20 anos de concessão.
A Agetransp*, que parecia estar dormindo até poucos dias atrás, resolveu acordar. Dizem que, na prática, a Agetransp serve apenas de cabide de emprego, mas não devemos pensar isso só porque o marido de uma deputada estadual é conselheiro da agência. De qualquer modo, deu prazo de 15 dias para o Metrô resolver os problemas da integração mal feita. Caso tais problemas não sejam resolvidos, qual será a punição? Não haverá mais integração e voltará a conexão no Estácio. Na prática, isso quer dizer que o punido será mais uma vez o usuário. Afinal de contas, qual é a punição para a concessionária do Metrô?
Ontem, minha mulher chegou em casa depois das nove horas da noite. Saiu de Ipanema pouco antes das sete, e para chegar em Engenho de Dentro levou mais de duas horas. Como? Utilizando o fantástico (des) serviço do Metrô e depois da Supervia. Normalmente, esse trajeto não levaria mais de 40 minutos, considerando horários de pico.
Importante não esquecermos da nobre recomendação do deputado estadual Jorge Picciani (PMDB), também autor da lei que criou vagões femininos nos trens:
"Não se pode, a qualquer custo, abrir uma CPI num momento em que o Rio vai recepcionar uma Copa do Mundo e as Olimpíadas. Os investidores não podem se sentir inseguros."
*(Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro)
A Agetransp*, que parecia estar dormindo até poucos dias atrás, resolveu acordar. Dizem que, na prática, a Agetransp serve apenas de cabide de emprego, mas não devemos pensar isso só porque o marido de uma deputada estadual é conselheiro da agência. De qualquer modo, deu prazo de 15 dias para o Metrô resolver os problemas da integração mal feita. Caso tais problemas não sejam resolvidos, qual será a punição? Não haverá mais integração e voltará a conexão no Estácio. Na prática, isso quer dizer que o punido será mais uma vez o usuário. Afinal de contas, qual é a punição para a concessionária do Metrô?
Ontem, minha mulher chegou em casa depois das nove horas da noite. Saiu de Ipanema pouco antes das sete, e para chegar em Engenho de Dentro levou mais de duas horas. Como? Utilizando o fantástico (des) serviço do Metrô e depois da Supervia. Normalmente, esse trajeto não levaria mais de 40 minutos, considerando horários de pico.
Importante não esquecermos da nobre recomendação do deputado estadual Jorge Picciani (PMDB), também autor da lei que criou vagões femininos nos trens:
"Não se pode, a qualquer custo, abrir uma CPI num momento em que o Rio vai recepcionar uma Copa do Mundo e as Olimpíadas. Os investidores não podem se sentir inseguros."
O nobre deputado decidiu arquivar a CPI. O deputado estadual Alessandro Molon (PT) recorreu contra o arquivamento e disse que só tomou conhecimento, de que a esposa de Sérgio Cabral é advogada do Metrô, depois que entrou com o pedido da CPI. O jornalismo global pode continuar fechando os olhos para os fatos, quantas vezes quiser, mas não diga que os problemas do Metrô começaram depois da integração inaugurada. Não ofenda a nossa inteligência e cidadania.
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