Ser jornalista no Brasil é tarefa árdua demais. Certas situações nos obrigam a exercer a criatividade ao extremo. Por exemplo, em 11-09-2009...
Ser jornalista no Brasil é tarefa árdua demais. Certas situações nos obrigam a exercer a criatividade ao extremo. Por exemplo, em 11-09-2009 reproduzi um texto de Nassif com o título:
Pelo título percebe-se que já não era o primeiro, assim como
não era o segundo. Alguém consegue contar quantos são no total? Enfim, hoje eu queria escrever sobre o mais novo dossiê falso da Veja, mas empaquei no título. Faltou-me criatividade. Então apelei para o singelo título: Outro dossiê falso da Veja. Perdoem-me a falta de criatividade, mas como disse, ser jornalista no Brasil não é fácil.
não era o segundo. Alguém consegue contar quantos são no total? Enfim, hoje eu queria escrever sobre o mais novo dossiê falso da Veja, mas empaquei no título. Faltou-me criatividade. Então apelei para o singelo título: Outro dossiê falso da Veja. Perdoem-me a falta de criatividade, mas como disse, ser jornalista no Brasil não é fácil.
Sempre que vou conversar com meus amigos sobre um dossiê falso da revista, logo me perguntam: de qual deles você está falando? Para dar um exemplo pequeno, leia um trecho de um artigo escrito por Lúcia Rodrigues em 2009:
"Mais uma vez a revista Veja dá eco a histórias que não se comprovam depois. Foi assim no episódio publicado em 2005 sobre os dólares de Cuba, que teoricamente teriam financiado parte da campanha de Lula à Presidência da República, que conduziu o ex metalúrgico ao Planalto pela primeira vez, em 2002. O semanário também publicou em 2005 reportagem que insinuava que candidatos ligados ao Partido dos Trabalhadores teriam recebido recursos das Farc, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, para o financiamento de suas campanhas.
As fitas com o áudio do diálogo entre o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) reproduzido nas páginas de Veja, também nunca apareceram. Investigação da Polícia Federal não identificou esses grampos que a revista insinuava existir. Segundo a reportagem, essas gravações teriam sido produzidas pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e seriam repassadas a Lula, apesar de afirmar que não necessariamente o presidente tivesse conhecimento disso."
COMMENTS