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Reestruture sua vida, seu ser, seus pensamentos e emoções. Faça isso como produto de um processo vital e doloroso chamado amadurecer. Mais do que isso, um processo vital e doloroso de ser sincero consigo mesmo. Naturalmente verás que muitos se afastarão em silêncio. Alguns se afastarão lhe ofendendo, machucando (ou tentando ao menos).
E o farão porque amam viver perto da mentira dolorida que você era. E só. Não amam a sua pessoa. Não se importam com seu bem estar. Foram educados por gente assim: falaciosos no ser e no pensar.
E de repente você se pergunta: o que tenho eu com isso? Oras, vocês fizeram parte da minha história, foram importantes em dado momento. Mas se amam a mentira dolorosa que eu era, talvez, em verdade, vocês só amem a si próprios. Amar é muito mais do que isso. E não sou eu que vou lhes ensinar a amar, porque não sou apto a tanto. Apenas estou em outro momento.
Parei de mentir para agradar. Um dia vocês vão entender: preciso de mim antes de precisar de vocês, sem que para isso eu precise pisar ou destruir vocês. Há diferenças entre nós, percebem?
E não me importo mais com julgamentos ou palavras tortas. Ao contrário: ponha todas ao vento. Solte sua subjetividade, a que tanto chamas de verdade, grite, jogue tudo pelo ar. Liberte-se deste terror que é seu ego. Assim poderemos nos reencontrar num dia qualquer.
Até lá, ao contrário do que desejas, tua ausência só me trará paz, depois de tanta dor, durante tão longos anos. E não, a culpa não é sua. Mas minha.
Minha caminhada até aqui, 41 anos, teve momentos bons e ruins. Sim. A vida é assim. No fundo, somos iguais. Só não se dê importância em demasia. Ou dê. Estarei aqui se por acaso cair. Apenas peço: por você mesmo, deixe de me julgar e siga em paz. Eu não estou em paz totalmente, mas fique calmo, não é por você.
Estou ainda confuso porque estou olhando para dentro de mim. E não: definitivamente não quero ser salvo por você. Não te elegi para meu messias, então não se porte como quem pode me salvar. Você não pode.
E realmente dói sair de uma depressão. (Ah sim. Vocês relacionam depressão com 'querer chamar atenção'. Eu sei). Mas foda-se. Não sou responsável por sua parca compreensão egóica do mundo. Acho que não, né?
Entendo hoje a depressão não como desejo de morte, mas como desejo de vida. Como um grito de uma alma cansada de se sufocar para atender seus caprichos e aos caprichos daqueles por quem chamas de entes ou amigos.
Sim. Eu quase morri para entender, não com o cérebro, mas com toda a potência de minha alma, que vocês que amavam aquilo que eu era não cabem mais em minha vida. E digo mais: enquanto desejarem que eu volte a ser aquela mentira agradável para preencher o ego de vocês, fodam-se. E fodam-se com toda a miséria dos seus egos.
Julguem-me. Crucifiquem-me. Vocês já fazem isso há muito tempo sem eu pedir.
Nestes 41 anos de vida não posso dizer que tive uma vida de sofrimentos miseráveis. Ao contrário. Tive uma vida plena como qualquer um de vocês. Altos e baixos. Normal. Mas diferente de muitos de vocês, talvez eu tenha me deixado de lado com a estúpida intenção de agradar aos outros. Como se isso fosse amor. Em algum lugar do meu inconsciente estava escrito algo como "mate-se para os egoístas poderem viver sobre seu cadáver. Isso é bom".
Mas não é. Vocês, poucas e importantes pessoas egoístas ao meu redor, nunca economizaram esforços para colocar seus egos diante de qualquer coisa, inclusive de mim, sobre mim. E hoje, sem dor, digo: danem-se.
Minha depressão, dolorida sim, está a colocar tudo no devido lugar. Aproximaram-se os de bom coração, afastaram-se os egoístas. Sem ressentimentos de minha parte, mas sem paternalismo e sem concessões ao falso amor.
De minha parte seguirei vivendo errante a sinceridade do que sinto. E agradeço a tudo por ter me mostrado quem sempre esteve ao meu lado. E digo mais: não se surpreendam. Porque é só o começo. Talvez nunca seja o fim.
E o farão porque amam viver perto da mentira dolorida que você era. E só. Não amam a sua pessoa. Não se importam com seu bem estar. Foram educados por gente assim: falaciosos no ser e no pensar.
E de repente você se pergunta: o que tenho eu com isso? Oras, vocês fizeram parte da minha história, foram importantes em dado momento. Mas se amam a mentira dolorosa que eu era, talvez, em verdade, vocês só amem a si próprios. Amar é muito mais do que isso. E não sou eu que vou lhes ensinar a amar, porque não sou apto a tanto. Apenas estou em outro momento.
Parei de mentir para agradar. Um dia vocês vão entender: preciso de mim antes de precisar de vocês, sem que para isso eu precise pisar ou destruir vocês. Há diferenças entre nós, percebem?
E não me importo mais com julgamentos ou palavras tortas. Ao contrário: ponha todas ao vento. Solte sua subjetividade, a que tanto chamas de verdade, grite, jogue tudo pelo ar. Liberte-se deste terror que é seu ego. Assim poderemos nos reencontrar num dia qualquer.
Até lá, ao contrário do que desejas, tua ausência só me trará paz, depois de tanta dor, durante tão longos anos. E não, a culpa não é sua. Mas minha.
Minha caminhada até aqui, 41 anos, teve momentos bons e ruins. Sim. A vida é assim. No fundo, somos iguais. Só não se dê importância em demasia. Ou dê. Estarei aqui se por acaso cair. Apenas peço: por você mesmo, deixe de me julgar e siga em paz. Eu não estou em paz totalmente, mas fique calmo, não é por você.
Estou ainda confuso porque estou olhando para dentro de mim. E não: definitivamente não quero ser salvo por você. Não te elegi para meu messias, então não se porte como quem pode me salvar. Você não pode.
E realmente dói sair de uma depressão. (Ah sim. Vocês relacionam depressão com 'querer chamar atenção'. Eu sei). Mas foda-se. Não sou responsável por sua parca compreensão egóica do mundo. Acho que não, né?
Entendo hoje a depressão não como desejo de morte, mas como desejo de vida. Como um grito de uma alma cansada de se sufocar para atender seus caprichos e aos caprichos daqueles por quem chamas de entes ou amigos.
Sim. Eu quase morri para entender, não com o cérebro, mas com toda a potência de minha alma, que vocês que amavam aquilo que eu era não cabem mais em minha vida. E digo mais: enquanto desejarem que eu volte a ser aquela mentira agradável para preencher o ego de vocês, fodam-se. E fodam-se com toda a miséria dos seus egos.
Julguem-me. Crucifiquem-me. Vocês já fazem isso há muito tempo sem eu pedir.
Nestes 41 anos de vida não posso dizer que tive uma vida de sofrimentos miseráveis. Ao contrário. Tive uma vida plena como qualquer um de vocês. Altos e baixos. Normal. Mas diferente de muitos de vocês, talvez eu tenha me deixado de lado com a estúpida intenção de agradar aos outros. Como se isso fosse amor. Em algum lugar do meu inconsciente estava escrito algo como "mate-se para os egoístas poderem viver sobre seu cadáver. Isso é bom".
Mas não é. Vocês, poucas e importantes pessoas egoístas ao meu redor, nunca economizaram esforços para colocar seus egos diante de qualquer coisa, inclusive de mim, sobre mim. E hoje, sem dor, digo: danem-se.
Minha depressão, dolorida sim, está a colocar tudo no devido lugar. Aproximaram-se os de bom coração, afastaram-se os egoístas. Sem ressentimentos de minha parte, mas sem paternalismo e sem concessões ao falso amor.
De minha parte seguirei vivendo errante a sinceridade do que sinto. E agradeço a tudo por ter me mostrado quem sempre esteve ao meu lado. E digo mais: não se surpreendam. Porque é só o começo. Talvez nunca seja o fim.
(Via Marcelo D'Amico) - #DepressãoComunica: coluna do #ComunicaTudo onde relato minha experiência com esta doença crescente no mundo e causadora de males inimagináveis. Quer falar sobre sua experiência? Mande-me email: marceloaugustodamico@gmail.com - precisamos falar sobre DEPRESSÃO. #PensamentosMAD
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